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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

ESTÓRIAS DE FANTOCHES

DISCÓRDIAS

ZEZÉ
Bom dia Emília!
EMÍLIA
(entrando desanimada) Bom dia, Zezé...
ZEZÉ
Ei, Emília, o que é isto? Você está triste?
EMÍLIA
É porque eu andei brigando com minha irmã...
ZEZÉ
Oh! Que coisa chata! Como começou isto?
EMÍLIA
Ela queria brincar com minhas bonecas, e eu não deixei. Aí, começou tudo...
ZEZÉ
Emília, que pena – brigar com os outros é tão ruim!
EMÍLIA
Pois é, e agora estou triste...
ZEZÉ
Brigar também é pecado – a Bíblia conta que 2 irmãos, Jacó e Esaú, brigaram e ficaram anos sem se ver!
EMÍLIA
Puxa, que coisa, eu não quero ficar anos sem ver a minha irmã!
ZEZÉ
Muitas vezes a gente briga com os outros por pequenas coisas: um lápis, uma risada, um brinquedo, ou outra coisa qualquer...
EMÍLIA
Crianças, vocês não devem brigar com seus irmãos ou amigos!
ZEZÉ
É, o amor ao próximo inclui também gostar das pessoas, ser amiga delas e não ficar chateando elas!
EMÍLIA
E agora, Zezé, o que vou fazer? Eu estou de mal com minha irmã!
ZEZÉ
Vai lá, faz oração para o Senhor Deus, pedindo perdão, e em seguida procura sua irmã e diz que você deixa ela brincar com suas bonecas!
EMÍLIA
Vai ser difícil, mas vou tentar! Tchau! (saindo)
ZEZÉ
Viram, crianças? Brigar é uma coisa feia, e muito careta! Nada de brigas, heim? Agora vou indo – tchauzinho, até a próxima!

DITADURA DA BELEZA

NACIRSISMO PATOLOGICO

        O narcisismo não patológico é conseqüência de uma boa evolução do Ego, uma aceitação da realidade e como essa realidade pode ser usada para satisfazer as necessidades dirigidas ao exterior e ao objeto. As pessoas que não realizaram bem esta formação, por não haver interiorizado suficiente amor e estima recebidos do meio, acabam por desenvolver defesas narcisistas muito fortes. A condição patológica do narcisismo é, como Freud sugeriu, uma manifestação extrema ampliada, de narcisismo saudável.

CARACTERÍSTICAS                                                       


v  Auto-referência excessiva,
v   Grandiosidade,
v  Tendência à superioridade exibicionismo,
v  Dependência excessiva da admiração por parte dos outros,
v  Superficialidade emocional,
v  Crises de insegurança que se alternam com sentimentos de grandiosidade.

 POSSÍVEIS CAUSAS

v  Falta de limites impostos por pai e mãe,
v  Pais permissivos demais,
v   Pais que exaltam os filhos como estando acima de tudo e de todos, etc.)




CRIME PASSIONAL

Conceito na Psicanálise  → caracterizado pela paixão entre o criminoso e a vítima, independente do tempo de relação ou mesmo da realidade objetiva desta relação- em alguns casos esta “relação de amor” somente existe no delírio do criminoso, como acontece na paranóia.


ANÁLISE JURÍDICA

O que vige no código penal é que a emoção ou a paixão não exclui a culpabilidade de quem fere ou mata uma outra pessoa. Portanto, para o direito penal, positiado na norma escrita, não há tratamento específico ou mais brando para o crime passional.

ANÁLISE DOS CASOS

1.    ANTONIO MARCOS PIMENTA NEVES E SANDRA FLORENTINO GOMIDE

v  Circuito Utilizado → Ciúme e Possessão

v  Características do sujeito criminoso → Egocêntrico (“achava-se superior aos outros; ele era poderoso, bem de vida e arrogante”)

→ Possessivo (“Pimenta manipulava a moça com a hierarquia da redação no jornal”);
→ Ciumento (“Chegou ao cúmulo de alugar um apartamento em frente ao dela apenas no intuito de vigiá-la”).

2.    GUILHERME DE PÁDUA, PAULA THOMAZ E DANIELLA PEREZ

v  Circuito Utilizado → Ciúme

v  O delegado que presidiu o inquérito que apurou a morte da atriz, declarou um possível pacto de fidelidade entre Guilherme e Paula;

 → É de se supor que Paula tivesse ciúme doentio do marido, agravado pelas cenas de amor com Daniella na novela;

3. LINDEMBERG ALVES E ELOÁ CRISTINA PIMENTEL

v  Circuito Utilizado → Ciúme e Possessão

v  Antecedentes  → Relacionamento conturbado, com muitas brigas e agressões por parte do rapaz que era excessivamente ciumento e possessivo;

→ Ele proibia Eloá de sair de casa, de ir a festas e de encontrar amigos;

v  Não superação do rompimento → Com o rompimento por parte de Eloá, Lindemberg pôs na cabeça que deveria matá-la e, em seguida se matar.





Como fazer um artigo

Título do artigo, apenas com a primeira letra maiúscula, centralizado, em negrito, com a fonte 16

 Nome completo do autor do autor, depois de duas linhas do título (apenas apertando o ENTER), fonte 11 ou 12, em negrito, centralizado

RESUMO: Aborda jgdg do, sos dv,sodjv sd,vhsdnv sdvhs dv,sdv skdvhvkhvihsddsvhsdvn,s dkvh vnosdvdvsvd  fdv nsdvs dv sdnmvsjdv sdv hv d vs snv,sdv dv sd v svsdn sv 9hvs dv s v0hsd s hsf  sdihsd vmsbvisdv sdisb svsa asiasd amsdbias mbcahsc amscbiasc sacgsb asjgasbas ags mas cgacx.

PALAVRAS-CHAVE: aqui devem aparecer as palavras-chave separadas por ponto e vírgula (3 ou 4). Não podem constar do título.

Introdução
1. Primeira Seção
As seções do artigo devem ser numeradas. Com exceção da “Introdução”, das “Considerações Finais” e das “Referências”. Os títulos das seções devem estar em negrito e apenas com a primeira letra maiúscula. Assim como todo o restante do texto, os títulos das seções e subseções devem estar em fonte arial e com o espaçamento 1,5 entre linhas.
Os parágrafos devem ter um recuo de 1,25 cm. O texto deve estar em fonte 11 ou 12, Arial, e as partes em destaque devem estar em itálico. Evite usar o negrito ou sublinhado.
O corpo do texto deve estar sempre justificado (com alinhamento à direita e esquerda das margens), as páginas devem estar numeradas (excetuando-se a primeira) e o formato das margens é o seguinte: papel A4, margens superior e esquerda: 3 cm; margens direita e inferior: 2,0 cm.
1.1 Subseções 
O título das subseções, assim como os títulos das seções, fica bem à esquerda, sem a necessidade de recuo. Ele segue os mesmos padrões dos títulos de seção (devem estar em negrito e apenas com a primeira letra maiúscula). Repare que, entre o texto anterior e o subtítulo, foi deixado o espaço de 2 linhas em branco. Da mesma forma, deve-se deixar 1 linha em branco entre o título da seção ou (subseção) e o texto que o segue.
2. Fazendo Citações       
Lembre-se de que, entre duas seções, deve-se deixar duas linhas (basta apertar a tecla <ENTER> duas vezes). As citações devem ser feitas da seguinte maneira:
2.1 Citações com até Três Linhas
 Para as citações com até três linhas, o seguinte modelo deve ser respeitado:
De acordo com Fulano( Sobrenome do autor, apenas com a primeira letra maiúscula) (2006, p. 98)(ano da publicação: espaço, número da página em que se encontra a citação). “Xxxxx xxxxxxxxxxx, xxxxxx xxxxx xxxxxx xxx xxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxx xxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxx xxxxxx xxxx”.
O texto deve estar entre aspas e não deve ser realçado com itálico ou negrito.
2.2 Citações com Mais de Três Linhas
Quando a citação for mais extensa e tiver mais de três linhas, ela deve aparecer com um recuo de 4 cm à esquerda, estar em fonte tamanho 11 e com espaçamento simples. Veja o exemplo:
            De acordo com Fulano (2006, p. 98):
Xxxxxxxxx xx xxxxxxx xxxxxx xxxxxx xxxxxx xxxxxxx xxxxxxxxx xxxx xxxxxxxxxx xxxx xxxxxxxxxx xxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxx xxx xxxxx xxxxxxxx xxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxx xxxxx xxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxx xxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxxx xxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxx xxxxxxxx xxxxxxxxx xxx x xx xxxxxxxxxx xxxx xxxxx xxxx xxxxxxxxx xxxxxxx xxxxxxxxx xxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxxx xxxxxxxxx xxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxxx.
            Nunca terminar uma seção com uma citação longa.
 Considerações Finais
           Incluir aqui texto conforme o que foi indicado nos slides utilizados na exposição oral em classe.
OBS.: a artigo deverá ter entre 8 e 12 laudas (páginas escritas de um só lado)
Título em Inglês
 ABSTRACT: Além de um resumo em português, o artigo deve também apresentar um abstract escrito em língua inglesa.
 KEY WORDS: Aqui devem aparecer as palavras-chave traduzidas para o inglês. Elas também devem estar separadas por ponto e vírgula (;).
 Referências
 As referências bibliográficas devem estar em ordem alfabética e seguir invariavelmente as normas da ABNT.
(Para livros completos)
SOBRENOME, Nome do autor. Nome do livro em itálico: mesmo depois dos dois-pontos. Cidade de publicação: editora, data. Número total de páginas
BORBA, Francisco da Silva. Pequeno vocabulário de lingüística moderna. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1976. 233 p.
(Para capítulo de livros)
SOBRENOME, Nome do autor. Título do capítulo sem destaque. In: SOBRENOME, Nome do autor. Título do livro em itálico. Cidade: Editora, data. Capítulo ?, p. ? - ?.
BENTES, Anna Christina. Lingüística Textual. In: BENTES, Anna Christina; MUSSALIM, Fernanda. Introdução à lingüística: domínios e fronteiras. São Paulo: Cortez, 2001. v. 1, Cap. 2, p. 45-65.
(Para artigos de periódicos)
SOBRENOME, Nome do autor. Título do artigo sem destaque. Nome do periódico em itálico, Ano X, n. X, p. ? -?, mês, ano.
KOCH, Ingedore Villaça. O texto: construção de sentidos. Revista Organon, v. 9, n. 23, p. 23-8, jan./fev. 1995.



[1] Instituição onde o autor trabalha ou estuda, aqui, nesta primeira nota de rodapé. Não use apenas siglas. Escreva o nome completo da instituição. Exemplo: Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC.


 [A1] Sobrenome do autor, apenas com a primeira letra maiúscula.

 [A2](ano da publicação: espaço, número da página em que se encontra a citação).


ESPERO TER AJUDADO

Resumo: Pedagogia da Autonomia

 FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários á prática educativa.
 30 ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.148p.



Aborda, didaticamente, sobre a problemática da formação docente numa reflexão em favor da pedagogia da autonomia. Discorre refletindo sobre a formação docente e a prática educativa crítica se torna importante quando levado em conta as exigências da relação teoria/prática, e assim a construção e produção do saber. Trata sobre as práticas requeridas entre a docência e a discência enquanto prática formadora na inter relação entre ensinar e aprender, educadores e educandos. Quando vivemos a autenticidade exigida pela prática de ensinar– aprender deve-se trabalhar a rigorosidade metódica na produção das condições em que apreender criticamente é possível através de uma verdadeira aprendizagem, assim, transformando em reais sujeitos da construção e reconstrução do saber ensinado, ao lado do educador, igualmente sujeito do processo. Ensinar exige pesquisa, ensinar exige respeito aos saberes dos educandos, levando em conta sua realidade concreta. Ensinar exige criticidade. 
Ensinar exige estética e ética, a prática formadora deve exigir a corporeificação das palavras pelo exemplo, na rigorosidade do ensino e na sua prática testemunhal. Ensinar exige risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação. Ensinar exige reflexão crítica sobre a prática docente. Ensinar exige o reconhecimento e a assunção da identidade cultural e assim propiciar as condições de assumir-se como se social e histórico, como ser pensante, comunicante, transformador, criador, realizador de sonhos. Ensinar é uma especificidade humana e exige segurança, competência profissional e generosidade. Ensinar exige comprometimento. Ensinar exige compreender que a educação é uma forma de intervenção no mundo e o professor deve se reconhecer agente intermediário desta conduta. Ensinar exige liberdades, na defesa de seus direitos em face da autoridade dos pais, do professor, do Estado.
 Ensinar exige tomada consciente de decisões, exige saber escutar, pois é aprendendo a dialogar, jamais seremos autoritários. Ensinar exige reconhecer que a educação é ideológica, no fundo a ideologia nos ameaças de anestesiar, a mente, de confundir a curiosidade, de distorcer a percepção dos fatos, das coisas, dos acontecimentos, sem reação crítica. Ensinar exige disponibilidade para o diálogo. Ensinar exige querer bem aos educandos, no sentido de ter um compromisso com os educandos numa pratica especifica do ser humano. Uma postura de um educador que ‘pensa certo’ é saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção, e não se pode assumir uma postura de clima democrático na escola por meios e caminhos autoritários, sem rigorosidade metódica. Ensinar exige consciência do inacabado predisposto á mudança, á aceitação do diferente enquanto ser cultural, histórico, inacabado e consciente do inacabamento da História, daí que insista tanto na problematizarão do futuro. Ensinar exige o reconhecimento de ser condicionado. Tenho sido sujeito no mundo ou apenas objeto? Ensinar respeito á autonomia do ser do educando, a sua curiosidade, o seu gosto estético, a sua inquietude, a sua linguagem entendemos então que só respeitamos se somos éticos, sem ética não há respeito, por isso é necessário que o educador reflita sobre a sua prática pedagógica e sejam sujeitos dialógicos. Ensinar é exige bom senso quando for exercer a autoridade de professor na classe e isso se deve á uma reflexão crítica permanente sobre a prática pedagógica, pios a prática docente é profundamente formadora, por isso, ética. 
Ensinar exige humildade, tolerância e luta em defesa dos educadores. Ensinar exige apreensão da realidade ou a nossa capacidade de aprender. Ensinar exige alegria e esperança sendo um condimento indispensável á experiência histórica. Ensinar exige a convicção de que a mudança é possível. Ensinar exige curiosidade. Após tecer vários comentários defini que é fundamental observar que a experiência discente é fundamental para a prática docente, na intenção de gerar a apreensão, compreensão, apropriação do saber problematizador a serviço do pensar, do decidir e do optar para a ação transformadora.
       Micaela Souza dos Santos


Educação tradicional

O professor se coloca no papel de mestre, que dita as regras do que é certo (para ele), gerando alunos quietos, obedientes, submissos e facilmente teleguiados...

Concepções de Educação e Sociedade


Concepções de Educação e Sociedade
Período Histórico
Descritores ou características
Comentários
Redenção
Séculos XVII ao XVIII
Educação como instância social voltada para a constituição da personalidade dos indivíduos, para o desenvolvimento de suas aptidões e para a formação de valores éticos indispensáveis  à convivência social. A sociedade está formada por todos  subsídios que a cabe , porém  essencial é conservá-la e direcioná-la para o propósito da tendência.
A educação interfere na sociedade, em todos os âmbitos. E esta tem o papel de orientar, investir para adaptar o ideal da sociedade por meio da educação. Comênio o representante legal desta tendência, ele afirma que a sociedade será redimida através da educação das crianças e jovens.
Reprodução
Século XIX -XX
A educação faz inteiramente parte da sociedade e unicamente a seu serviço. Reprodutivista,destinada a atendê-la.


 A tendência analisa a prática pedagógica existente
Transformação
Século XX
Educação como mediação de um projeto social nem reproduz mas serve de meio transformador.
Já a transformadora não coloca a educação a serviço, compreende educação dentro da sociedade com seus determinantes e condicionantes com propósito de democratização.


Micaela Souza dos Santos

Linguagem, escrita e poder


Toda linguagem é ideológica e além de somente  transmitir informações para outros, está a serviço do poder. Sendo a gramática a parte da língua responsável pela grafia correta das palavras que busca ditar, ou prescrever, as regras gramaticais de uma língua, posicionando as suas prescrições como a única forma correta de realização da língua, categorizando as outras formas possíveis como erradas. 

A ortografia é estabelecida através de um ato institucional do governo, uma convenção que está sujeita às interpretações dos fenômenos linguísticos por uma comissão escolhida de filólogos, a forma correta de escrever as palavras. Dominar ou não estas regras arbitrárias não pode ser indicativo de competência lingüística, ainda mais considerando que essas regras mudam de tempos em tempos. Essa grafia baseia-se no padrão culto da língua assim o poder ideológico da escrita, a tradição gramatical como portadores e perpetuadores legítimos da tradição cultural e da identidade nacional e a partir daí impõe-se para criar um conformismo lingüístico nacional unitário.

 É necessário que se compreenda que  a gramática escrita como produto elaborado tem a função de ser uma norma imposta sobre a diversidade, porém as pessoas não podem ser discriminadas com base nas capacidades lingüísticas nem medidas por meio da gramática normativa e da língua padrão. 


GNERRE, Maurizzio. Linguagem, escrita e poder. 2ªed. São Paulo: Martins  Fontes, 1987.

Micaela Souza Dos Santos

RESUMO ANALÍTICO SOBRE O SUBTÍTULO “MUDANÇA E CONSERVAÇÃO”


SILVEIRA, Ricardo de Jesus. O que é movimento social? In:_. TOMAZI, Nelson Dacio et al. Iniciação à Sociologia. 2. ed. São Paulo: Atual, 2000. p. 223-229.


A idéia de ação coletiva, juntamente com a idéia de conflito, se constitui numa noção básica, ou elemento constitutivo de todo movimentos sociais. O movimento social se caracteriza por ser uma organização coletiva, que partem de uma determinada visão do mundo ou ideologia, com um projeto ou proposta de caráter ou ação conflitante dos agentes, que implica em uma mudança ou conservação da sociedade ou alguns aspectos dela, agindo assim, com certa continuidade, percebem-se então uma relação de poder, um jogo de forças, assim como comporta conflitos de interesses e antagonismo entre atores sociais.
Os Movimentos Sociais explícitos no episódio dos mutuários verificam-se as relações de poder, que tanto pode impulsionar a mudança na qual se exige reformas na legislação sobre financiamentos imobiliários, como também a conservação, ou seja, não provocam mudanças. Existem movimentos sociais que lutam contra a possível mudança social, como é o caso da UDR (União Democrática Ruralista). Isso mostra que alguns movimentos sociais podem protestar contra a transformação da sociedade, resistindo assim pela preservação da ordem estabelecida, a União Democrática Ruralista que é formado por proprietários rurais, desenvolveu uma grande luta contra a reforma agrária em oposição aos que na oportunidade lutavam para obter direitos constitucionais que lhes garantissem o acesso a terra para trabalharem. Em resposta, os denominados de “sem-terra” vêm sendo assumida por aqueles que se militam politicamente nos movimentos de aquisição da terra enquanto instrumento de trabalho. É os realiza por meio de uma ação nomeada ocupação da terra. São trabalhadores que desafiam o Estado, que sempre representou os interesses da burguesia agrária e dos capitalistas em geral lutam por um processo de mudança social que implica na construção de novos modelos organizativos na sociedade, sejam eles modelos totalmente diferentes daqueles anteriormente existentes, ou apenas uma reformulação daquilo que já existe.
Outro aspecto importante sobre os movimentos sociais é que não existem apenas movimentos de oprimidos, e outra é o caráter preventivo, que depende do grau de consciência.
De acordo com o paradigma histórico-estrutural, o movimento social prima pela tomada do poder, isto quer dizer que no caso da narrativa do episódio dos mutuários, os embates são fundamentais para a democratização do Estado, visto á da incapacidade do Estado de atender ás suas reivindicações, o que os leva a uma situação de carência, de necessidades não satisfeitas.
Para os autores culturalistas há uma influência na melhoria do sistema, com novos valores, e uma vez restituída a ordem quer pela ação da polícia quer pelo atendimento das reivindicações o equilíbrio social será recomposto dando curso ao seu processo de desenvolvimento. Qualquer que seja a abordagem todos deve ter um ponto em comum, é preciso que as pessoas se percebam como oprimidas, como grupos e classes com interesses comuns.
Podemos assim dizer que o movimento social palco de um conflito político e ideológico permitindo a construção dos elementos que impulsionam para um projeto utópico, qualquer que seja a forma de exclusão, ou sua natureza, se estrutural ou conjuntural o fato é que através do movimento há uma busca no combate à exclusão em suas múltiplas faces e a respectiva luta por direitos (civis, políticos, socioeconômicos, culturais e ambientais) e o reconhecimento da diversidade dos sujeitos sociais e das respectivas diversidades das idéias.
As ações coletivas dos moradores do conjunto habitacional identificam-se pela situação comum de opressão e tem o objetivo claro de não perder a casa, procurando algumas formas de desenvolverem estratégias de luta, ao procederem assim, os homens estão produzindo um movimento social e produzindo novas formas de superar as condições de opressão podemos conceituar o movimento social por ser uma ação conjunta de homens e mulheres, a partir de uma determinada visão de mundo, objetivando a mudança ou a conservação das relações sociais numa dada sociedade.  Enfim, o pensar e o fazer articulam-se definindo uma intencionalidade, um sentindo criativo.
Micaela Souza Dos Santos

História e Imagem





































Micaela Souza dos Santos

RESUMO:MOVIMENTO DOS TRABALHADORES SEM TETOS

O processo de urbanização no Brasil iniciou-se em 1532 com a fundação da Vila de São Vicente, no litoral paulista. Salvador, a primeira cidade brasileira, foi fundada em 1549. O urbanismo brasileiro teve início proficuamente com a vinda da “Família Real” em 1808. A partir daí podemos observar as construções, ou seja, o desenvolvimento da cidade do Rio de Janeiro, atual capital do Brasil naquele contexto, com a utilização do aparato burocrático inserido nas relações administrativas e a intervenção do legado de nossa herança colonial como idéia e forma de desenvolvimento dos espaços, principalmente, o urbano na qual as visões tradicionais vão se confrontando com os valores modernos emergidos na Europa e futuramente, apropriados pelo país. 

O crescimento urbano brasileiro ocorreu, historicamente, com base numa profunda desigualdade social. Desde a emergência do trabalhador livre na sociedade brasileira, quando as cidades tendem a ganhar nova dimensão, tem início a questão da habitação. As relações sociais se degradam na mesma medida do ambiente miserável a que são sujeitadas; identificam-se os crescimentos generalizados da pobreza e da violência urbanas, e, conquanto não se possa ainda estabelecer a necessária existência de uma relação, também não se deve duvidar de que esta é amplamente favorecida em tais condições. A questão da habitação na sociedade capitalista contemporânea não decorre, conforme difundido pela concepção dominante, do desequilíbrio entre a carente oferta de imóveis e uma vasta população consumidora, mas sim, resulta de um processo complexo e contraditório da estruturação urbana, sobretudo na fase monopólica do capitalismo. 

O MTST não é um movimento de moradia, a falta de moradia é apenas um dentre os muitos problemas produzidos pelo capitalismo. O MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) surgiu no Brasil no final da década de 90. A falta de política habitacional na gestão do presidente Fernando Henrique Cardoso foi um dos principais fatores para a explosão do MTST e dos movimentos de moradia no ano de 1999. Derivado do MST (Movimento dos Sem Terra), o MTST surge a partir da necessidade de uma ação urbana, já que o trabalho depende da moradia. Os principais objetivos são a luta organizada contra a falta de habitação e o combate a miséria nos centros urbanos brasileiros. A ocupação de um latifúndio urbano ocioso e a mobilização popular são as principais formas de ação do movimento. Segundo o grupo, essa é uma forma de lutar contra a sina capitalista, de que o pobre nasce, vive e morre oprimido. O movimento é organizado, possuí centros de educação, setores de formação política, brigadas de guerrilha cultural, um departamento jurídico e um portal com informações atualizadas e clipping sobre todas as ações divididas por ocupações. Está organizado nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Amazonas, Roraima, Pará e Pernambuco. É um movimento de caráter social, político e sindical. O MTST é uma organização política popular autônoma com princípios, programa e forma de funcionamento próprio. Além do trabalho organizado de luta por moradia o MTST mobiliza pessoas em bairros pobres organizando lutas e propondo soluções para problemas que afligem os bairros periféricos pobres. 

O MTST, juntamente com outros movimentos de luta pela moradia, também construiu seu manifesto, em prol de uma democratização da riqueza, onde reivindica   “desapropriações de terrenos e edifícios urbanos que não cumprem função social, destinando-os às demandas populares organizadas”, além de demandas por políticas sociais de inclusão social, numa tentativa de passagem de seus aglomerados de exclusão para novos territórios-rede, onde seus personagens vivem de forma socialmente mais justa e com direitos de cidadania assegurados. 
Palavras-chaves: urbanização brasileira; moradia; lutas urbanas; movimento dos sem tetos.
       Micaela Souza dos Santos 

Ensino Público, é rir pra não chorar (se puder)


fonte: academiae

FILME: MEU NOME É RÁDIO


Rádio é um jovem que vive empurrando um carrinho de supermercado pelas ruas da pequena cidade em que vive, um dos locais preferidos de Rádio é o campo de futebol americano, onde tantas vezes para e observam os treinamentos, após carregar a bola dos jogadores, o treinador se preocupa com o jovem quando alguns dos jogadores da equipe fazem uma "brincadeira" de péssimo gosto, que o deixou apavorado. O técnico e professor de educação física resolvem a situação e fica sensibilizado quanto ao caso de Rádio. Por esse motivo o convida a ajudar nos treinamentos e colaborar nos jogos da equipe. Pode-se dizer que, a partir desse momento, Jones praticamente tutela ou adota Rádio.
Quando Jones o ensina a escrever e Rádio consegue, no máximo, fazer um rabisco, Jones o aplaude, não exigindo dele mais do que ele apresenta. Da mesma forma, quando Rádio fala alto sobre uma jogada que Jones arma, em campo, levando o time adversário a ouvir e a mudar a estratégia, Jones não o critica, compreendendo que ele não sabia o que estava fazendo. Prepara sanduíches que lhes são oferecidos assim que chega, interessa-se no momento em que ele desmonta o rádio que ganhou, leva-o para passear e comer em lanchonetes da cidade, enfim, está presente, atuante, com uma atitude de contínuo apoio, amizade e companheirismo.
A partir daí, ao longo do filme o que se percebe a importância da mediação da aprendizagem.  O professor torna-se o agente mediador do processo de ensino-aprendizagem, RÁDIO, no início do filme, mal conseguia falar e no desenrolar do enredo, principalmente pela confiança demonstrada pelo técnico, torna-se outra pessoa: comunicativa. RÁDIO sai da falta de socialização ou introspecção para a vontade de aprender a ler e escrever, ser o anunciante do cardápio do dia no microfone da escola e o assistente do técnico, seu protetor e incentivador.
Notamos diversos meios de dificultar a inclusão de Rádio na escola e em diversos espaços, neste caso, traz sinais de que mesmo existindo boa vontade do professor, ser favorável da inclusão colocar em prática  não é algo fácil. A escola precisa criar espaços para essa conscientização desde cedo, de preferência desde a educação Infantil.
Rádio é uma pessoa que apresenta dificuldade de aprendizagem. Constatar essas situações no cotidiano escolar é responsabilidade de todos os que trabalham na educação, na sala de aula sempre tem alunos que tem maior problema de socialização a se unirem ao trabalho e as atividades da escola. Há certos alunos que tem poucos amigos, que mal falam em aula, que se calam pelos cantos dos corredores ou ainda que nem vão brincar nos intervalos por vergonha, por medo. Educar os alunos a perceber as diferenças e estimular a afetividade. Nas cenas do filme apresentada, podemos considerar as visões diferentes em relação à inclusão: a vontade do professor, em auxiliar seu aluno, a indiferença, o preconceito, por parte dos colegas, que já trazem este pensamento formado de casa.
Outro fator que muito me chamou a atenção é justamente a dedicação e preocupação daquele instrutor (técnico), mesmo diante de uma situação que muitos não aprovaram para que ele dispensasse parte de seu tempo para Rádio. Nesse exato momento é que entra a disposição, perseverança, amizade e a prudência, ou seja, mesmo que muitos não queriam, mas o técnico tentou em um deficiente, pois viu que ele tinha uma potencialidade, sempre devemos a cada dia ter um bom discernimento e a serenidade para podermos achar o que o nosso próximo tem de melhor (aluno). Mostra-nos também que através da compreensão, do apoio, do amor incondicional e da aceitação as pessoas podem se tornar melhores e serão plenamente capazes de se desenvolverem.