PEDAGOGIA
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quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Bom dia...
Bom dia! Que todos nós, gestores ou professores, possamos ter um dia lindo e abençoado livre de problemas ou tenso sabedoria extra para resolve-los.. Afinal falta tão pouco para as férias....
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
O brinquedo na Educação Infantil
O
brinquedo pode ser usado em diferentes disciplinas que consistem o currículo da educação infantil.
A educação infantil deve ser um ambiente especialmente
criado para fazer desabrocharem todas as potencialidades da criança, e por esse
motivo, devem ser oferecidos à criança, oportunidades de ser estimulada e
motivada, no momento conveniente e respeitar o tempo necessário para ela
amadurecer.
A
alfabetização deve ser entendida, pois, como um processo que se inicia com a
criança pegando, ouvindo, combinando, experimentando objetos, ou seja,
interagindo com o meio ambiente social construído historicamente.
Portanto deve se situar o ato de brincar, tendo como fundamentação que o
brinquedo não pode ser visto como um protótipo e forma predominante da atividade
do dia-a-dia da criança.
Ao
brincar a criança estimula a inteligência porque este ato faz com que a criança
solte sua imaginação e desenvolva a sua criatividade, assim como possibilita o
exercício de concentração, atenção e engajamento.
Deverá possibilitar subsídios aos professores, de como este deve
trabalhar o brinquedo com crianças na educação infantil, pois dessa maneira o
profissional educador que se dispõe a educar uma criança terá que conhecer e
desenvolver todas atividades que irão facilitar a aprendizagem da criança
enquanto ser em constante transformação.
Depressão em crianças
Desde
pequeno meu
filho era uma criança muito quieta, chorava à toa. Até os seis ano não botava a
meio sozinho. Um dia fui chamada pela professora da escola. Ela falou que
Cristiano tinha problemas. Eu o levei a um neurologista. O médico disse que seu
cérebro não se desenvolvia de acordo com a idade.
Aos
sete anos, o pai morreu e a situação piorou. Chorava mais, ficava mais isolado
e as notas na escola caíram. Parecia que tinha medo de adulto. Ás vezes se
tornava agressivo e violento sem nenhum motivo aparente. Alternava o sono e o
apetite entre o excesso ou uma redução abrupta dos dois. Aparecia com marcas no
corpo que dizia ter sido esbarrões ou quedas.”
Os
sinais apresentados em sua conjução de sintomas como também a permanência de
tempo e a nítida modificação comportamental induzem as características que
neste caso estamos falando de uma manifestação de um
Episódio Depressivo. De acordo com DSMIV
algumas constatações para afirmar os sintomas depressivos são as reações de
profunda angústia e humor deprimido que a criança apresenta desde muito pequena
com os choros frequentes e isolamento indicado por relato subjetivo da mãe como
“muito quieta”. Nota-se que esse
episódio depressivo sobrevém progressivamente, e o abrandamento psicomotor e a
inibição motora ou retardo em relação a outras crianças de mesma idade, podem
ser percebidos com a dificuldade em “botava a meio sozinho” e também o fracasso escolar “cérebro não se desenvolvia de acordo com a
idade”. A existência da perda do pai gerou uma evolução como fator
desencadeante de um agravamento dos distúrbios do comportamento depressivo, levando
as reações de retraimento, observado através da perda da energia habitual que
trouxe a modificação da atitude em relação aos desempenhos escolares “notas na escola caiu” e da diminuição de
socialização descrita como “medo de
adulto”, outras pertubações comportamentais citadas são por vezes, a
instabilidade no humor observada nas condutas agressivas, e a possível
autoagressão ou autodepreciação com os “com
marcas no corpo” que podem ser um testemunho direto de um sentimento de
culpabilidade ou de uma necessidade de punição. Além disso, as perturbações somáticas
frequentes como os distúrbios de apetite e do sono.
Autismo
“Quando os pais chegaram com Maria para a primeira consulta, ela entrou
correndo na ponta dos pés, sem olhar para nada. A mãe a segurou e disse para
mim: "ela não fica parada tem muita energia". Os pais se sentaram e
Maria ficou correndo pela sala sem explorar os objetos e sem nos dirigir o
olhar.
Pedi aos pais para falarem de suas preocupações em relação à filha. A mãe se adiantou e disse que o mais preocupante era o fato de Maria não falar, pois o resto, segundo ela, "eram coisas de criança mesmo".
Enquanto a mãe falava, Maria emitia grunhidos e girava as mãos em frente ao seu rosto, com muita velocidade e leveza. Ela parecia hipnotizada com o movimento das mãos. As pontas dos pés tocavam o chão, com tal leveza e agilidade, que davam a impressão de não carregarem o peso do corpo.
A mãe se referiu aos seus passeios com Maria, ocasião em que segurava a filha pelas mãos com o intuito de fazer as pessoas não repararem o movimento das mãos: "você pode ver que ela só parece que é estranha quando fica fazendo isso com as mãos ou quando começa a gritar e bater a cabeça, mas se fica quieta, ninguém repara porque ela não tem nenhuma marca que diga que ela é doente". Neste momento, seus olhos se encheram de lágrimas e ela disse: “todas as noites quando a vejo dormindo fico pensando que no outro dia ela vai acordar me chamando de mãe”. Dormindo, ela parece com uma criança normal". O pai continuava imóvel e calado.”
Pedi aos pais para falarem de suas preocupações em relação à filha. A mãe se adiantou e disse que o mais preocupante era o fato de Maria não falar, pois o resto, segundo ela, "eram coisas de criança mesmo".
Enquanto a mãe falava, Maria emitia grunhidos e girava as mãos em frente ao seu rosto, com muita velocidade e leveza. Ela parecia hipnotizada com o movimento das mãos. As pontas dos pés tocavam o chão, com tal leveza e agilidade, que davam a impressão de não carregarem o peso do corpo.
A mãe se referiu aos seus passeios com Maria, ocasião em que segurava a filha pelas mãos com o intuito de fazer as pessoas não repararem o movimento das mãos: "você pode ver que ela só parece que é estranha quando fica fazendo isso com as mãos ou quando começa a gritar e bater a cabeça, mas se fica quieta, ninguém repara porque ela não tem nenhuma marca que diga que ela é doente". Neste momento, seus olhos se encheram de lágrimas e ela disse: “todas as noites quando a vejo dormindo fico pensando que no outro dia ela vai acordar me chamando de mãe”. Dormindo, ela parece com uma criança normal". O pai continuava imóvel e calado.”
A conduta observada se caracteriza como Autismo.
De acordo com DSMIV, o autismo neste
caso nota-e com a incapacidade da criança em estabelecer um sistema adequado de
comunicação com o ambiente, “sem
olhar para nada” “sem explorar os objetos” e não demostrando reação á
presença de estranho inclusive com a mãe como é citado: “acordar me chamando de mãe”.
Notam-se o prejuízo acentuado no uso de múltiplos comportamentos não verbais,
tais como contato visual direto, expressão facial, posturas corporais
observadas “sem nos dirigir o olhar” e os
movimentos artísticos “correndo na ponta dos pés”. O fato de não falar, refere-se aos prejuízos qualitativos na comunicação manifestado pelo uso estereotipado
da linguagem com grito. Outra característica observada são os comportamentos
motores particulares apresentados com os movimentos repetitivos com as mãos
seguidamente ritmados que podem ser realizados com ou sem objeto durante um
tempo prolongado e sem pausa. O movimento é via de entrada possível no
tratamento destas crianças.
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