Desde
pequeno meu
filho era uma criança muito quieta, chorava à toa. Até os seis ano não botava a
meio sozinho. Um dia fui chamada pela professora da escola. Ela falou que
Cristiano tinha problemas. Eu o levei a um neurologista. O médico disse que seu
cérebro não se desenvolvia de acordo com a idade.
Aos
sete anos, o pai morreu e a situação piorou. Chorava mais, ficava mais isolado
e as notas na escola caíram. Parecia que tinha medo de adulto. Ás vezes se
tornava agressivo e violento sem nenhum motivo aparente. Alternava o sono e o
apetite entre o excesso ou uma redução abrupta dos dois. Aparecia com marcas no
corpo que dizia ter sido esbarrões ou quedas.”
Os
sinais apresentados em sua conjução de sintomas como também a permanência de
tempo e a nítida modificação comportamental induzem as características que
neste caso estamos falando de uma manifestação de um
Episódio Depressivo. De acordo com DSMIV
algumas constatações para afirmar os sintomas depressivos são as reações de
profunda angústia e humor deprimido que a criança apresenta desde muito pequena
com os choros frequentes e isolamento indicado por relato subjetivo da mãe como
“muito quieta”. Nota-se que esse
episódio depressivo sobrevém progressivamente, e o abrandamento psicomotor e a
inibição motora ou retardo em relação a outras crianças de mesma idade, podem
ser percebidos com a dificuldade em “botava a meio sozinho” e também o fracasso escolar “cérebro não se desenvolvia de acordo com a
idade”. A existência da perda do pai gerou uma evolução como fator
desencadeante de um agravamento dos distúrbios do comportamento depressivo, levando
as reações de retraimento, observado através da perda da energia habitual que
trouxe a modificação da atitude em relação aos desempenhos escolares “notas na escola caiu” e da diminuição de
socialização descrita como “medo de
adulto”, outras pertubações comportamentais citadas são por vezes, a
instabilidade no humor observada nas condutas agressivas, e a possível
autoagressão ou autodepreciação com os “com
marcas no corpo” que podem ser um testemunho direto de um sentimento de
culpabilidade ou de uma necessidade de punição. Além disso, as perturbações somáticas
frequentes como os distúrbios de apetite e do sono.
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