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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Depressão em crianças


 
Desde pequeno meu filho era uma criança muito quieta, chorava à toa. Até os seis ano não botava a meio sozinho. Um dia fui chamada pela professora da escola. Ela falou que Cristiano tinha problemas. Eu o levei a um neurologista. O médico disse que seu cérebro não se desenvolvia de acordo com a idade.
Aos sete anos, o pai morreu e a situação piorou. Chorava mais, ficava mais isolado e as notas na escola caíram. Parecia que tinha medo de adulto. Ás vezes se tornava agressivo e violento sem nenhum motivo aparente. Alternava o sono e o apetite entre o excesso ou uma redução abrupta dos dois. Aparecia com marcas no corpo que dizia ter sido esbarrões ou quedas.”
   

  Os sinais apresentados em sua conjução de sintomas como também a permanência de tempo e a nítida modificação comportamental induzem as características que neste caso estamos falando de uma manifestação de um Episódio Depressivo.  De acordo com DSMIV algumas constatações para afirmar os sintomas depressivos são as reações de profunda angústia e humor deprimido que a criança apresenta desde muito pequena com os choros frequentes e isolamento indicado por relato subjetivo da mãe como “muito quieta”. Nota-se que esse episódio depressivo sobrevém progressivamente, e o abrandamento psicomotor e a inibição motora ou retardo em relação a outras crianças de mesma idade, podem ser percebidos com a dificuldade em “botava a meio sozinho” e também o fracasso escolarcérebro não se desenvolvia de acordo com a idade”. A existência da perda do pai gerou uma evolução como fator desencadeante de um agravamento dos distúrbios do comportamento depressivo, levando as reações de retraimento, observado através da perda da energia habitual que trouxe a modificação da atitude em relação aos desempenhos escolares “notas na escola caiu” e da diminuição de socialização descrita como “medo de adulto”, outras pertubações comportamentais citadas são por vezes, a instabilidade no humor observada nas condutas agressivas, e a possível autoagressão ou autodepreciação com os “com marcas no corpo” que podem ser um testemunho direto de um sentimento de culpabilidade ou de uma necessidade de punição. Além disso, as perturbações somáticas frequentes como os distúrbios de apetite e do sono.

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