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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

O brinquedo na Educação Infantil


O brinquedo pode ser usado em diferentes disciplinas que consistem o currículo da educação infantil.
 A educação infantil deve ser um ambiente especialmente criado para fazer desabrocharem todas as potencialidades da criança, e por esse motivo, devem ser oferecidos à criança, oportunidades de ser estimulada e motivada, no momento conveniente e respeitar o tempo necessário para ela amadurecer.
A alfabetização deve ser entendida, pois, como um processo que se inicia com a criança pegando, ouvindo, combinando, experimentando objetos, ou seja, interagindo com o meio ambiente social construído historicamente.
Portanto deve se situar o ato de brincar, tendo como fundamentação que o brinquedo não pode ser visto como um protótipo e forma predominante da atividade do dia-a-dia da criança.
Ao brincar a criança estimula a inteligência porque este ato faz com que a criança solte sua imaginação e desenvolva a sua criatividade, assim como possibilita o exercício de concentração, atenção e engajamento.
Deverá possibilitar subsídios aos professores, de como este deve trabalhar o brinquedo com crianças na educação infantil, pois dessa maneira o profissional educador que se dispõe a educar uma criança terá que conhecer e desenvolver todas atividades que irão facilitar a aprendizagem da criança enquanto ser em constante transformação.

Depressão em crianças


 
Desde pequeno meu filho era uma criança muito quieta, chorava à toa. Até os seis ano não botava a meio sozinho. Um dia fui chamada pela professora da escola. Ela falou que Cristiano tinha problemas. Eu o levei a um neurologista. O médico disse que seu cérebro não se desenvolvia de acordo com a idade.
Aos sete anos, o pai morreu e a situação piorou. Chorava mais, ficava mais isolado e as notas na escola caíram. Parecia que tinha medo de adulto. Ás vezes se tornava agressivo e violento sem nenhum motivo aparente. Alternava o sono e o apetite entre o excesso ou uma redução abrupta dos dois. Aparecia com marcas no corpo que dizia ter sido esbarrões ou quedas.”
   

  Os sinais apresentados em sua conjução de sintomas como também a permanência de tempo e a nítida modificação comportamental induzem as características que neste caso estamos falando de uma manifestação de um Episódio Depressivo.  De acordo com DSMIV algumas constatações para afirmar os sintomas depressivos são as reações de profunda angústia e humor deprimido que a criança apresenta desde muito pequena com os choros frequentes e isolamento indicado por relato subjetivo da mãe como “muito quieta”. Nota-se que esse episódio depressivo sobrevém progressivamente, e o abrandamento psicomotor e a inibição motora ou retardo em relação a outras crianças de mesma idade, podem ser percebidos com a dificuldade em “botava a meio sozinho” e também o fracasso escolarcérebro não se desenvolvia de acordo com a idade”. A existência da perda do pai gerou uma evolução como fator desencadeante de um agravamento dos distúrbios do comportamento depressivo, levando as reações de retraimento, observado através da perda da energia habitual que trouxe a modificação da atitude em relação aos desempenhos escolares “notas na escola caiu” e da diminuição de socialização descrita como “medo de adulto”, outras pertubações comportamentais citadas são por vezes, a instabilidade no humor observada nas condutas agressivas, e a possível autoagressão ou autodepreciação com os “com marcas no corpo” que podem ser um testemunho direto de um sentimento de culpabilidade ou de uma necessidade de punição. Além disso, as perturbações somáticas frequentes como os distúrbios de apetite e do sono.

Autismo


Quando os pais chegaram com Maria para a primeira consulta, ela entrou correndo na ponta dos pés, sem olhar para nada. A mãe a segurou e disse para mim: "ela não fica parada tem muita energia". Os pais se sentaram e Maria ficou correndo pela sala sem explorar os objetos e sem nos dirigir o olhar.
Pedi aos pais para falarem de suas preocupações em relação à filha. A mãe se adiantou e disse que o mais preocupante era o fato de Maria não falar, pois o resto, segundo ela, "eram coisas de criança mesmo".
Enquanto a mãe falava, Maria emitia grunhidos e girava as mãos em frente ao seu rosto, com muita velocidade e leveza. Ela parecia hipnotizada com o movimento das mãos. As pontas dos pés tocavam o chão, com tal leveza e agilidade, que davam a impressão de não carregarem o peso do corpo.
A mãe se referiu aos seus passeios com Maria, ocasião em que segurava a filha pelas mãos com o intuito de fazer as pessoas não repararem o movimento das mãos: "você pode ver que ela só parece que é estranha quando fica fazendo isso com as mãos ou quando começa a gritar e bater a cabeça, mas se fica quieta, ninguém repara porque ela não tem nenhuma marca que diga que ela é doente". Neste momento, seus olhos se encheram de lágrimas e ela disse: “todas as noites quando a vejo dormindo fico pensando que no outro dia ela vai acordar me chamando de mãe”. Dormindo, ela parece com uma criança normal". O pai continuava imóvel e calado.”

  A conduta observada se caracteriza como Autismo. De acordo com DSMIV, o autismo neste caso nota-e com a incapacidade da criança em estabelecer um sistema adequado de comunicação com o ambiente, “sem olhar para nada” “sem explorar os objetos” e não demostrando reação á presença de estranho inclusive com a mãe como é citado: “acordar me chamando de mãe. Notam-se o prejuízo acentuado no uso de múltiplos comportamentos não verbais, tais como contato visual direto, expressão facial, posturas corporais observadas “sem nos dirigir o olhar” e os movimentos artísticos “correndo na ponta dos pés”. O fato de não falar, refere-se aos prejuízos qualitativos na comunicação manifestado pelo uso estereotipado da linguagem com grito. Outra característica observada são os comportamentos motores particulares apresentados com os movimentos repetitivos com as mãos seguidamente ritmados que podem ser realizados com ou sem objeto durante um tempo prolongado e sem pausa. O movimento é via de entrada possível no tratamento destas crianças.